domingo, 27 de março de 2011

Epifanias ....


Em alguns momentos tenho epifanias que mudam meu olhar sobre a vida, eles acontecem as vezes por uma conversa com amigos, por um filme, um livro e hoje foi uma música http://www.vagalume.com.br/dave-matthews-band/crush.html.
Ela me fez ver a energia interna que tenho, a mesma que me impulsionou até aqui e que me faz amar, e amar, e amar ... e não ver mais nada além do que sinto quando amo alguém, a mesma que me faz sobreviver às adversidades tantas que tenho vivido e sobrevivido, a energia que faz com que cada problema me fortaleça.
Mas, a epifania se trata de que tenho me deixado ir para o lado negro e pesado da coisa, quando eu, eu mesma, gosto de ser leve! ... me deixo levar para este lado negro em situações extremas, e isso afeta muito à pessoa que está ao meu lado...
O meu amor é leve, ele veio leve pra cá, e foi ficando pesado com o dia a dia, com os problemas, com o julgamento das pessoas sobre mim, mas eu coloquei esse peso! ... e se não tirar ele acaba ficando insuportável...
Quero ser leve, usar tudo isso que tem dentro de mim para sorrir e amar, e amar, e amar....

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Um dia de paz

Olhando o blog, percebi q minhas últimas postagens falavam como era dificil a vida de casados, e toda crise em relação à isso. E percebi o quanto minha relação evoluiu em alguns meses, como? Paciência. Dedicação. Amor.
Ainda existem dias dificeis, com menor frequência; ainda tenho nóias, mas dou bola pra elas por menos tempo; ainda fazemos pouco sexo, mas mais do que quando a Julia nasceu!(e melhor ... rs).
Parece que como nas receitas, o casamento tem um ponto ideal, misturando um monte de coisas diferentes parece uma bagunça, depois, misturamos tanto q fica algo homogêneo, e então, qdo é colocado no fogo temos de saber quando é o ponto ideal para tirar. Antes, tá cru; depois, queima.
Como um bom cozinheiro temos de perceber quando chegou esse ponto. E prestar a atenção nele todo dia! E evitar o máximo possível q ele se queime com mta frequência.
Às vezes a receita dá certo, e às vezes dá errado, mas quando gostamos da receita continuamos fazendo ela.

sábado, 19 de junho de 2010

Um dia de fúria!

Queria entender uma fórmula de casamento que desse certo e que fosse diferente de a mulher engolir milhares de sapos pro negócio dar certo!
Sim estou revoltada, porque acreditei que teria um destino diferente do da minha mãe e hoje vejo que caminho para o mesmo buraco, aguentar um monte de coisas para o bem da família, claro que se eu não tivesse uma filha, tudo seria diferente e certamente teria tomado decisões diferentes.
Uma coisa é fato a preservação da espécie está com as fêmeas, seja pelo bem estar físico ou psicológico das crias, e acabamos virando martir para tentar evitar que a próxima geração passa pelos nossos problemas e nem percebemos que acabamos levando-os a revivê-los. Ainda não sei como esse ciclo acontece, mas se descobrir juro que publico um livro sobre o tema! Ou já o fizeram?

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A Copa da Jubs!

Hoje, vi o show de abertuda da Copa do Mundo com a Julia, dancei com ela as músicas do Black Eyed Peas, a primeira Copa da minha amadinha! E estávamos juntas vendo a abertura, claro que até a homenagem a Nelson Mandala ela já estava dormindo, mas não deixa de ser memorável, pra Julia é claro!
Ser mãe é isso até a Copa é um momento importante na vida do filho, principalmente!
That`s it!
E BAFANA! BAFANA!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Eu espelho????

Minha filha agora com mais de um ano, muita coisa ficou fácil, ela come o que eu como, toma leite de vaca, dorme a noite, interage comigo, começa a falar e uma coisa me preocupa ela imita o que eu faço!
Isso é bom no eu tenho de bom e ruim naquilo que é ruim... outro dia, estava dando comidinha pra ela e na empolgação dela ela bateu na colher e a comida voou pelo centésima vez, e eu soltei um enfático "SACO!", sem demora a Ju esboçou um "ACO!" com a mesma ênfase.
E ai o buraco é mais embaixo, como evitar que meus defeitos passem pra ela? ... Sempre soube que os pais são espelhos para os filhos, mas "os pais", hoje, me inclui!
Ñão sou perfeita!!! E como não exigir dela q não me imite! Porque é o que ela tem para seguir agora....
O que me resta é me vigiar e me aceitar e aceitar nela, o que eu não gosto em mim e que ela possivelmente pode imitar.
O bom nisso é que eu resolvo na minha mente alguns poréns que sempre tive em relação aos meus pais. E me fez entender que eles não deviam ser perfeitos só porque eu nasci, mas que eles fizeram o melhor que podiam dentro do que seus defeitos e qualidades permitiam.
Mas, como eu posso fazer a minha filha entender isso? Será que este é um ciclo inquebrável? Só entedemos nossos pais, quando nos tornamos pais?
Bem, eu tentarei mostrar pra ela, que não estou sempre certa, nem sou a dona da verdade, nem perfeita, mas que sempre farei tudo que posso para dar o melhor que tenho a ela e aos possíves irmãos que ela venha a ter.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O capuccino e meu casamento

Depois de dez mil anos sem escrever, tiver uma epifania cuidando de minha filha e achei importante registrar.
Uma das coisas que vem me atormentando é a finitude da paixão em um casamento, principalmente qdo temos filhos. Por tempos, (até dois segundos atrás) mantive a minha atitude de qdo namorávamos, a carente, que precisa de atenção que se deu mto e quer uma recíproca. E esta poderia ser, ele deixar de ir pro futebol por causa de minha manha, fazer cafuné qdo sinto falta da minha mãe etc.
Mas, como estas coisas não acontecem mais espontaneamente, fiquei frustrada, pensei que perdi minha posição para minha filha (no que tange a atenção!). E hoje, depois de um capuccino caseiro, tive um plim! Relembrei o que conversei com minha mãe durante sua estada em minha casa, (e, coitada, soltei minhas paranóias para ela...). Percebi o qto eu estava sendo imediatista, e que a falta de percepção do meu amor de que sua atenção pra mim é essencial, não é o fim do mundo, mas a chance de eu mostrar pra ele o qto o amo, afinal durante mto tempo, ele não existia pra mim, só minha filha.
É complexo saber lidar com os sentimentos depois de um filho num casamento, meu amor por ela só aumenta, mas a forma de me relacionar com meu marido (agora marido mesmo) muda, o tempo todo. Imagino que esta instabilidade na maneira de gerenciar o sentimento seja o melhor, já que somos seres em constante mudança.
Talvez se acreditarmos que conhecemos completamente o outro, ai sim erramos, pois deixamos de perceber como o mundo o tem afetado e interferido constantemente nele.
Bem, enfim, decidi amar e amar, e sempre agir apaixonadamente, dar pra ele o que eu quero. Sim, isso é um jargão, todo mundo fala! Tdas as novelas do Manoel Carlos tb, mas só vale qdo dá o plim! E a vontade de ser assim...
Eu quero ser feliz e vou atrás disso mesmo que tenha que criar a felicidade pra que depois ela ande com suas própiras pernas!

sábado, 11 de julho de 2009

Como a vida muda

Sim, pessoas e muda demais! É uma frase óbvia mas muito, muuuuuito real quando se tem filhos, no meu caso filhA. Por que a vida muda todo dia, nunca existe um dia igual ao outro, o bebê sempre te surpreende com uma atitude diferente, um olhar, um puxão em algo, um gritinho, um sorriso...
Então você começa a perceber que age igual ao seus pais, em tudo... estes dias entendi o porquê de minha sempre insistir em lavar bem atrás da orelha, porque forma um cascão animal se não lavar e descobri isso com minha baby, eu sempre dava uma lavadinha básica nada forte, até que um dia tinha uma casca atrás da orelha da minha amadinha... e fiquei neurótica igual a minha mãe com lavar atrás da orelha.... ééééé a vida muda... te muda!
Muda de lugar, muda de ação, muda de posição, MUDA TUDO! Mas tem graça se não for assim? AMOMTOTUDOISSO!